terça-feira, 6 de novembro de 2012

A Lenda de Zelda e a Máscara de Marajó

Eu sou o Yoshi e esse é o jogo que eu to ogando.
Uns dois anos depois do grande lançamento de Zelda Ocarina of Time, é lançado Zelda Majora's Mask (ano de 2000).

Ocarina of Time, que pisou em cabeças com sua nova jogabilidade em 3d, levou a tradicional série que predominantemente era jogada em overworld (visto de cima, estilo Pokémon) ao nível da geração do Nintendo 64, que era um publico que além de quererem jogos bons, aclamavam por jogos que os impressionassem visualmente com gráficos tridimensionais.
 A tarefa era difícil mas eles conseguira, fizeram uma mudança dessa magnitude sem estragar o jogo.

Com os padrões estabelecidos, e a mais do que boa recepção destes pelo publico, a continuação direta de OoT não mecheu muito em time que tá ganhando nos quesitos gráfico e controle.
Quando alguem que passou um tempo jogando OoT e pega MM vê que os controles são muito iguais, e que a interface é muito parecida se não contarmos com uns retoques básicos nos ícones.

Graficamente tem mudanças, melhorias leves, que foram adicionada só pra não dizer que o visual do jogo ficou parado no tempo.
Pra aguentar essas melhorias gráficas e algumas outras funções incrementadas no jogo, ele REQUER o expansion pack no console Nintendo 64 pra rodar. Caso contrário o jogo não começa.

Por quê eu to falando mais de OoT do que de Majora's Mask?

Porque eu já joguei muito Ocarina of Time, desde a infância.
Eu joguei Majora's Mask quando criança também, peguei emprestado com amiguinho (salve, Boechat!), e tal, mas não tanto quanto OoT, que eu tinha.
Mas tem uma coisa: quando eu era criança eu não aproveitei nem 75% do que é tanto um quanto outro jogo.
Mesmo OoT significando o tanto que já significava pra mim, depois que peguei pra jogar com seriedade, com 18 anos, percebi que aquilo que eu conhecia num era nem metade do que o jogo tinha a oferecer.
Depois de perceber o quanto de conteúdo bom de tLoZOoT não tinha aproveitado quando era pequeno, decidi continuar jogando da mesma maneira o tLoZMM, e comparado a como me surpreendi com a quantidade desse conteúdo no jogo anterior, me surpreendi ainda mais nesse.

É um jogo mais focado ainda na historia do jogo, isto é, é um jogo que requer muito mais maturidade. Entender o que cada personagem tem a dizer e relacionar os fatos é muito mais necessário, pois é aí que está a parte boa do jogo, e além disso é um jogo muito mais aterrorizante que o primeiro.
Não que ele tenha se tornado um thriller, mas o jogo tem uma atmosfera tensa que dá uma caracterizada muito forte no título, e essa tensão não é tão bem interpretada se não prestar atenção na historia do jogo.

Pra explicar como é essa atmosfera tensa e as outras coisas interessantes eu tenho que entrar em mais detalhes do próprio jogo.

Pra começar, o que mais me saltou aos olhos foi a nova proporção das dungeons (área, numero de salas, objetos e personagens em cada... Antes as dungeons eram lugares "profundos", que eram extensas e voce tinha que percorrer um longo caminho cheio de armadilhas pra chegar no lugar onde devia estar. Agora, em MM as dungeons tem um posicionamento mais natural em questão de distancias e locomoção, o que não quer dizer que seja pouco desafiador. Dentro dela tem sempre uma parte mais parecida com as dungeons antigas (cheio de armadilha, se n conseguir volta pro começo), geralmente para encontrar o Boss.

o numero de dungeons me assustou no começo. são 4 dungeons, localizadas em leste, sul, oeste e norte, além de uma cidade grande que fica localizada no centro desse mapa, e todos os 5 pontos se conectam atraves de um campo de movimentação livre em formato de anel (muito menos extenso e exaustivo do que o de OoT). São poucas dungeons, mas não é pouca coisa, por mais que pareça ao primeiro olhar... o que me leva a falar de outra caracteristica importante.

Mascaras tambem existem no Ocarina of Time, mas agora elas são itens muito mais recorrentes, e alem disso, 3 delas mudam o corpo do personagem principal. o menino mudo completamente de aparencia e de habilidades quando veste uma das 3, fazendo com que ele seja reconhecido como outra pessoa. Sendo assim, é possivel dialogar com o mesmo personagem para receber respostas diferentes, caso ele não queira dar tal informação para uma raça especifica (cada mascara é de uma das raças do jogo), ou caso voce precise aparentar ser adulto para entrar em um lugar.

Outra coisa que percebi só quando comecei a jogar direito foi a nova mecanica de viagem no tempo.
Em Ocarina of Time alternavamos entre duas épocas, podiamos escolher em qual das duas jogar, mas tinhamos que usar a época certa para prosseguir, pois cada uma das épocas tinha suas limitações: em uma voce é pequeno demais, e em outra 7 anos depois o antagonista já está poderoso demais.
Em Majora's Mask só podemos jogar por 3 dias e 3 noites (tempo corrido virtual, não em tempo real) até que chegue o momento em que a cidade toda é destruída pela queda da Lua.
É obvio que não dá pra zerar o jogo nessas 72 horas virtuais, o que acontece no final do terceiro dia antes da Lua cair é que você aprende a voltar para o inicio do 1º dia, e desde então voce pode volta quando quiser, mas isso faz com que todas as pessoas com quem voce já interagiu, tambem voltem para o passado, esquecendo de tudo. Tem que fazer quase tudo de novo, até mesmo as moedas que voce tinha não continuam com você.

Isso é tão genial que faz com que você possa interagir com a mesma situação sendo pessoas diferentes para ganhar resultados diferentes, o que faz com que o jogo seja bem maior do que parece.
Ter que perder certa parte do processo, e ter que refazer certas ações inumeras fezes pode parecer desanimador, mas o jogo é extremamente interessante (até pra min, que odeio que mecham nos meus saves).

Agora acho q o que falta falar é sobre o enredo.

Mas esse post já tá maior doq um Philips CD-i.

Então procurem a historia resumida do jogo no Google.

Tchau.
-Yoshi



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